Manchas solares
As manchas solares são áreas escuras e frias que aparecem em pares na fotosfera, e são caracterizadas também como campos magnéticos intensos (cerca de 5 mil vezes maiores que o da Terra) que atravessam a superfície.As linhas de campo saem por uma mancha e entram novamente por outra. O campo magnético é gerado pelos movimentos dos gases no interior do Sol. A atividade das manchas solares ocorre como parte de um ciclo de 11 anos chamado ciclo solar em que há períodos de atividade máxima e mínima. Atualmente, estamos em época de atividade solar máxima (Figura 3).
Foto cedida pelo consórcio SOHO. O SOHO é um projeto de cooperação internacional entre a ESA e a NASA. Figura 3. O ciclo solar de 11 anos refletido por uma série de manchas solares registradas até o momento e projetadas (linha pontilhada). São mostradas as imagens domagnetograma do MDI (em cinza) e do EIT em 195 ângstroms (em verde). Neste ciclo, o Sol passa por um período de atividade (máximo solar) seguido de um período de calmaria (mínimo solar). O nível ascendente pode ser visto claramente na comparação entre as imagens do EIT e do MDI.verde). Neste ciclo, o Sol passa por um período de atividade (máximo solar) seguido de um período de calmaria (mínimo solar). O nível ascendente pode ser visto claramente na comparação entre as imagens do EIT e do MDI. |
Não se sabe o que causa este ciclo de 11 anos, mas foram propostas duas hipóteses:
- a rotação irregular do Sol distorce e torce as linhas de campo magnético no interior. As linhas de campo torcidas atravessam a superfície e formam pares de manchas solares. Por fim, as linhas de campo se separam e a atividade das manchas solares diminui. O ciclo se reinicia;
- imensos tubos de gás circulam no interior do Sol em altas latitudes e começam a se mover em direção ao Equador. Quando giram uns contra os outros, formam manchas. Uma vez que tenham chegado no Equador, se quebram e as manchas solares diminuem.
Foto cedida pelo consórcio SOHO. O SOHO é um projeto de cooperação internacional entre a ESA e a NASA. Figura 4. Grande proeminência eruptiva solar na imagem do hélio-2 a 304 ângstroms com uma imagem da Terra adicionada para a comparação do tamanho. Esta proeminência em 24 de julho de 1999 foi particularmente grande e na forma de arco, e chegou a atingir 35 vezes o tamanho do planeta Terra. As proeminências em erupção, quando direcionadas para a Terra, podem afetar os aparelhos de comunicação, os sistemas de navegação e até as redes elétricas, enquanto produzem auroras visíveis no céu durante a noite. |
Fulgurações solares
Às vezes, em grupos complexos de manchas solares, explosões violentas e abruptas ocorrem, chamadas de fulgurações solares. Acredita-se que sejam causadas por alterações repentinas no campo magnético em áreas nas quais ele está concentrado. As fulgurações solares são acompanhadas por liberação de gás, elétrons, luz visível, raios ultravioleta e raios-X. Quando esta radiação e estas partículas atingem o campo magnético da Terra, interagem com ele nos pólos para produzir as auroras (boreais, austrais) como mostra a figura abaixo (Figura 5). Os "flares" solares também podem interferir nas comunicações, nos satélites, nos sistemas de navegação e até mesmo nas redes elétricas. A radiação e as partículas ionizam a atmosfera e impedem o movimento das ondas de rádio entre os satélites e o solo ou entre o solo e o solo. As partículas ionizadas na atmosfera podem induzir descargas de eletricidade na fiação elétrica e levar a oscilações de energia. Essas oscilações podem sobrecarregar uma rede elétrica e causar blecautes (quedas de energia).
Às vezes, em grupos complexos de manchas solares, explosões violentas e abruptas ocorrem, chamadas de fulgurações solares. Acredita-se que sejam causadas por alterações repentinas no campo magnético em áreas nas quais ele está concentrado. As fulgurações solares são acompanhadas por liberação de gás, elétrons, luz visível, raios ultravioleta e raios-X. Quando esta radiação e estas partículas atingem o campo magnético da Terra, interagem com ele nos pólos para produzir as auroras (boreais, austrais) como mostra a figura abaixo (Figura 5). Os "flares" solares também podem interferir nas comunicações, nos satélites, nos sistemas de navegação e até mesmo nas redes elétricas. A radiação e as partículas ionizam a atmosfera e impedem o movimento das ondas de rádio entre os satélites e o solo ou entre o solo e o solo. As partículas ionizadas na atmosfera podem induzir descargas de eletricidade na fiação elétrica e levar a oscilações de energia. Essas oscilações podem sobrecarregar uma rede elétrica e causar blecautes (quedas de energia).
Foto cedida pelo consórcio SOHO. O SOHO é um projeto de cooperação internacional entre a ESA e a NASA. Figura 5. O campo magnético do Sol e a liberação de plasma afetam diretamente a Terra e o resto do sistema solar. Os ventos solares formam a magnetosfera da Terra, e as tempestades magnéticas estão ilustradas aqui, à medida que se aproximam da Terra. Essas tempestades que ocorrem com freqüência podem interferir nos aparelhos de comunicação e nos equipamentos de navegação, danificar satélites e até mesmo causar blecautes (quedas de energia). As linhas brancas representam o vento solar, a linha roxa é a linha de choque em arco e as linhas azuis em volta da Terra representam sua magnetosfera protetora. A nuvem magnética de plasma pode ter viajado 50 milhões de quilômetros de distância no momento em que chega à Terra. |
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